Sítio de 2005

Sítio do Picapau Amarelo era só aflição. O Visconde logo explicou que existe um soro contra picada de cobra. Em seguida, Dona Benta disse que o médico já estava a caminho. O Dr. Madeira deu a Cléo o tal soro antiofídico, receitou um pouco de descanso e concluiu dizendo que ela ficaria boa. Dona Benta quis saber o que a jovem radialista estava fazendo na mata tarde da noite e ela contou a verdade, com todas as letras ‘Eu estava fugindo da Marcela’. Cléo ainda contou que estava esgotada de tanto trabalhar e que a Marcela só estava interessada no dinheiro que ela ganhava. Dona Benta achou que a jovem exagerava um pouquinho, mas lhe abraçou com ternura. Pela manhã, Dona Benta conversou com Marcela que, pra variar, se fez de vítima e disse que Cléo nunca aceitou a morte dos pais. Dona Benta está acreditando nesta história e quer fazer o possível para reconciliar as duas.
Até mandou a Cléo ir conversar com ela na biblioteca. Marcela deixou a máscara cair e falou com bastante raiva ‘Pega suas coisas chispando, que nós estamos de saída.’ Quem não se agüentava de preocupação era o João da Luz. Fantasiado de cego, apareceu lá no Sítio para ver se estava tudo bem com a ‘patricinha’. Pedrinho reconheceu o amigo, mas não fez nenhum comentário. A Cléo também percebeu e ficou toda derretida com a visita dele.
Pelo visto o clima está esquentando! Pedrinho já sacou que o João da Luz está gamadão na Cléo. Pesadelo estaria pendurado em sua armadilha até agora se o Saci não o tirasse de lá. Isso, depois de umas boas gargalhadas, claro! João da Luz foi para a casa dele na árvore e ficou lá alguns minutos, com cara de bobo, pensando na Cléo. É... Este menino está mesmo apaixonado!